quarta-feira, 30 de março de 2011

Belém, 12 de Março de 2011

Diário de Bordo 1 – Primeiro contato com os representantes do GETM e os demais participantes da oficina.

Cheguei exatamente às 15h 02min. Fui recebido por um dos representantes do GETM – Edson Fernando. Minutos depois alguns participantes chegaram após a minha chagada e em seguida foi iniciado o curso/oficina através de uma mostra por meio de slide que sintetizava o trabalho do grupo GETM e a história do miniteatro.
Desta forma pulamos para a segunda etapa do dia que foi a apresentação dos participantes que se deu da seguinte forma: verbalização através da fala, provocando um momento de desinibição, e assim, promovendo o primeiro contato de integração entre os participantes.
No final da atividade foi ressaltada a lista de material que cada um precisaria trazer para a realização da próxima aula.
Washington Luís

Belém, 19 de Março de 2011

Diário de Bordo 2 – Construção da Máquina Fotográfica

Começamos o dia com uma explanação feita pelo Anibal sobre a importância da construção dos elementos-suportes da Máquina Fotográfica. Primeiramente tínhamos que recortar tubos com mesma medida, com exceção de alguns, e em seguida cumprimos as seguintes tarefas: colar papel cartão na parte interna da caixa de acordo com o tamanho da caixa, revestir o tubo recortado na parte interna e externa com papel cartão e as laterais, revestir a parte externa da caixa com tecido, colar o espelho 3x4 na parte interna da caixa, construir a tapa da máquina. Esses eram os primeiros procedimentos para a construção da Máquina Fotográfica.
Dentre as tarefas apenas conseguir fazer a tapa da máquina, recortar e revestir o tubo com papel cartão e colar na parte interna da caixa papel cartão. O que percebi nesse primeiro trabalho, mãos a obra, é que alguns participantes possuem a prática da construção, sendo assim um fator diferencial no acabamento e qualidade na realização do produto final.
No término limpamos o espaço de trabalho e ficamos de concluir a máquina na próxima atividade.
Obs 1. Se um participante falta a atividade ele mesmo é prejudicado, pois a perda de uma aula faz com que o aluno entre em um processo desatualizado.
Obs 2. Todo o material que levei não condizia com o material solicitado pelo grupo GETM, uma vez que a caixa estava amassada, o espelho era pequeno demais, o papel cartão era azul e no lugar de barbante punhos de rede.
Washington Luís

Belém, 26 de Março de 2011

Diário de Bordo 3 - Continuidade e conclusão da Máquina Fotográfica.

Demos continuidade em finalizar a construção da máquina. Uns já estavam no processo de conclusão de sua máquina, enquanto outros ainda se encontravam no meio do caminho processo. Recebemos neste mesmo dia a presença de um novo participante.
Comecei encapando a parte externa da caixa com tecido, mas havia um problema que eu desconhecia: o tecido que usei na colagem não fixava, uma vez que o mesmo era sintético. Como eu não tinha outro tecido resolvi em usar papel reciclado para encapar a caixa. O resultado da colagem não me agradou. O Anibal me orientou de como eu deveria usar o papel reciclado. Deu certo. Em seguida colei o espelho no fundo da caixa. No final de tudo apenas conseguir fazer isso. Outros participantes também não conseguiram concluir a construção da sua Máquina Fotográfica.
Neste dia estava planejadas a conclusão da máquina e uma primeira abordagem na Praça Amazonas como processo de experimentação com o objeto Máquina Fotográfica. Como isso não aconteceu adiamos para o próximo sábado a conclusão e abordagem na praça.
Washington Luís

terça-feira, 15 de março de 2011

DIÁRIO DE BORDO
Em uma determinada noite Carol Dominguez, uma criança de 1 metro de altura e sua voz arranhada, mas bem alta, e eu, o chato, comparado com a Mônica da Turma da Mônica, conversamos a respeito de uma vontade de fazer algo nosso e teatral. Nessa indagação percebemos que duas pessoas não eram capazes de fazer o que quatro poderiam fazer. Convidamos dois novos aspirantes para embarcarem nessa vontade. Um deles se chama André e outro Andrei, enfim os irmãos Souza. Naquela noite surgiram os primeiros momentos epifânicos. Demos continuidade e marcamos a nossa primeira reunião oficial, com local escolhido Praça Ver-o-rio.
Chegado o dia da reunião recebemos a participação ilustre de mais um colaborador denominado Felipe Cortez que é conhecido por ser maior que a Torre Eiffel, com seu corpo de modelo e jornalista, importante parceiro do nosso processo. Já no Ver-o-rio explanamos sobre vários assuntos, pontos iniciais de nossa pesquisa, como: elementos da natureza, nordestinos, cordel, diabo e etc. Nascia o esqueleto de uma história preestabelecida de uma formatação, ainda inicial, da nossa vontade de fazer.
Desta forma outras reuniões foram marcadas pelo pequeno grupo, mas com uma vontade tremenda e gigantesca de fazer algo autônomo. Nestas reuniões surgiam as primeiras pesquisas. Durante o processo de pesquisa me sentir um pouco perdido em realizar as pesquisas a ponto de pensar e desistir do processo colaborativo. Diante desta minha dificuldade fui amparado pelo integrante Felipe Cortez que acabou por colaborar na construção da história do meu personagem denominado e batizado de João Sidu, pois tinha como base os conceitos budistas. Dias depois iria ser rebatizado com o nome de João Antônio (Maldito) baseado na história “A mulher que enganou o Diabo” e a história do peregrinador Antônio Conselheiro.
Primeiro semestre de 2010 resolvemos participar/concorrer a premiação bolsa de pesquisa do IAP, mas não foi dessa vez que conseguimos patrocínio. Nova chance, em novembro do mesmo ano a PROEX era o foco. No mês seguinte fomos contemplados com o edital. Contemplados, finalmente iriamos concretizar o nosso trabalho.
Atualmente estamos trabalhando de forma ainda mais organizada, tanto que definimos funções entre os integrantes e tudo tem acontecido da mais perfeita ordem. Esse ano tivemos que nos apresentar formalmente no meio teatral a nossa identidade “Defenestradores de Teatro”
A partir de maio o nosso trabalho estará concretizado e todos conhecerão os “Defenestradores de Teatro”.